Glossário

Andragogia

A arte e a ciência de ajudar os adultos a aprender. (Knowles, 1984)

A andragogia é, portanto, a arte e a ciência de ajudar os adultos a aprender, por oposição à pedagogia como arte e ciência de ensinar às crianças. A andragogia baseia-se noutros pressupostos de aprendizagem e de ação com os adultos. Portanto, é necessário um salto qualitativo no momento de estudar, compreender e praticar a educação de adultos. 

Fonte: Osorio, A. R. (2005). Educação Permanente e Educação de Adultos, Lisboa: Instituto Piaget.

Aprendizagem

1. Aquisição de qualquer modificação relativamente permanente no comportamento, como resultado da prática ou experiência. 2. Processo de aquisição de respostas, como resultado da prática especial. 

Fonte: Chaplin, J.P. (1981). Dicionário de Psicologia, Lisboa: Publicações Dom Quixote.

É uma mudança relativamente permanente no comportamento produzido pela experiência. 

Fonte: Feldman, R.S. (2001). Compreender a Psicologia, 5ª edição, Robert S. Feldman, Lisboa: McGraw-Hill.

Ciências da Educação

Consistem em disciplinas que representam o conjunto de pesquisas que permitem clarificar a evolução do meio educativo, os sujeitos que nele intervêm o objecto e os processos da relação educativa. (M.Vial, 1973) 

São as ciências que têm por objeto a inteligibilidade das práticas educativas em qualquer período ou lugar em que elas se desenrolem. (Avanzini, 1995) 

São a família das disciplinas científicas que estudam as condições de existência, de funcionamento e de evolução das situações e dos factos de educação (Mialaret, 1999) 

O que especifica as Ciências da Educação é que elas produzem saberes sobre um processo - a Educação - que é também um campo de debates filosóficos e sociopolíticos de alto teor simbólico e um campo de práticas. (Charlot, 1995) 

Fonte: Boavida, J. & Amado, J. (2006), Ciências da Educação - Epistemologia, Identidade e Perspectivas, Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra

Conhecimento

O conhecimento é uma mistura fluida, formada por experiencias, valores, informação de contexto e perspicácia hábil que proporciona uma estrutura para a avaliação e incorporação de novas experiencias e informação. Tem origem e é aplicada na mente humana. (Davenport e Prusak, 1998) 

Fonte: Loureiro, J.L. (2003). Gestão do Conhecimento, Lisboa: Centro Atlantico.

Desenvolvimento

1 .A progressiva e contínua mudança no organismo desde o nascimento até à morte. 2. Crescimento. 3. Modificações na forma e integração de partes do corpo em órgãos funcionais. 4. Maturação, ou o aparecimento de padrões fundamentais, não aprendidos, do comportamento. 

Fonte: Chaplin, J.P. (1981). Dicionário de Psicologia, Lisboa: Publicações Dom Quixote.

Uma organização progressiva, cujas raízes se encontram na vida orgânica e cuja evolução se dá por um processo de adaptação cada vez mais preciso à realidade. A vida mental, como aliás a própria vida orgânica, tende a assimilar progressivamente o meio ambiente e realiza esta incorporação graças a estruturas cujo raio de ação é cada vez maior (PIAGET, 1936 apud CHIAROTTINO, 1972). 

Fonte: Brotherhood, R. M. (2012). Psicologia da educação. Retirado de: https://www.ead.cesumar.br/moodle2009/lib/ead/arquivosApostilas/1500.pdf

Educação

A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão amadurecidas para a vida social. Tem por objeto suscitar na criança um certo número de estados físicos, intelectuais e morais que dela reclamam quer a sociedade política no seu conjunto, quer o meio social ao qual particularmente se destina. (Durkheim - 1991) 

Fonte: Mialaret, G. (1999). As Ciências de Educação, Lisboa: Livros e Leituras.

São todas as medidas usadas pelos adultos, especialistas ou não, professores ou pais, para influenciar, no sentido desejável a maneira de conduzir a criança que cresce e se desenvolve. (E. Kriss) 

Fonte: Fernandes, E. (1990). Psicopedagogia e Psicanálise da Educação - Para uma pedagogia humanista, Aveiro: Editora Estampa.

Necessidade Vital, como função social, como direção, sendo, portanto, uma realidade com sentido, profundamente interligada com os fenómenos sociais e culturais mas sem com eles se confundir (Octavi Fullat, 1983) 

Fonte: Boavida, J. & Amado, J. (2006), Ciências da Educação - Epistemologia, Identidade e Perspectivas, Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra

Epistemologia

Palavra composta por dois vocábulos gregos: epistemé e lógos. Epistemé, ou saber, que era por Platão oposto a doxa ou opinião, significa inteligência, conhecimento, saber seguro, ciência; e logos significa, entre muitas outras coisas, razão, palavra, expressão proposição, discurso, tratado, etc. Epistemologia é pois, em síntese, o estudo ou o discurso sobre o conhecimento geral e, mais especificamente sobre o conhecimento científico.

A Epistemologia estuda a possibilidade e os limites do conhecimento, a própria natureza do conhecimento científico e suas condições, podendo dizer-se, portanto, que é uma teoria da ciência ou do conhecimento científico. (Blaché, 1976)

Fonte: Boavida, J. & Amado, J. (2006), Ciências da Educação - Epistemologia, Identidade e Perspectivas, Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra

Formação

A formação é interior e liga-se à experiência do sujeito que se permite transformar pelo conhecimento. 

Fonte: Bragança, I. S. (2011). Sobre o conceito de formação na abordagem (auto)biográfica. Educação, 34 (2), 157-164.

Formação Contínua

Atividade de educação e formação empreendida após a saída do sistema de ensino ou após o ingresso no mercado de trabalho que permita ao indivíduo aprofundar competências profissionais e relacionais, tendo em vista o exercício de uma ou mais atividades profissionais, uma melhor adaptação às mutações tecnológicas e organizacionais e o reforço da sua empregabilidade. 

Fonte: Retirado de: https://certifica.dgert.gov.pt/paginas-de-sistema/glossario.aspx#42

Investigação

1. Tentativa sistemática para descobrir, através de investigação experimental ou observação natural, as leis ou princípios que governam a operação dos fenómenos. 2. Investigação de documentos, publicações, publicações, etc., na biblioteca, com a finalidade de desenvolver uma perspetiva histórica acerca de uma matéria ou desvendar a existência de factos. 

Fonte: Chaplin, J.P. (1981). Dicionário de Psicologia, Lisboa: Publicações Dom Quixote.

É uma atividade de natureza cognitiva que consiste num processo sistemático, flexível e objetivo de indagação e que contribui para explicar e compreender fenómenos sociais. 

Fonte: Coutinho, C.P. (2011). Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática, Coimbra: Edições Almedina.

Metodologia

1. Formulação de métodos a serem utilizados em busca do conhecimento. 2. Método empregado numa determinada investigação. 

Fonte: Chaplin, J.P. (1981). Dicionário de Psicologia, Lisboa: Publicações Dom Quixote.

A metodologia preocupa-se com as técnicas e princípios que designarei por métodos. Os métodos são técnicas suficientemente gerais para serem comuns às diferentes ciências ou a uma parte significativa delas (...) Incluem procedimentos como formar conceitos e hipóteses, fazer observações e medidas, descrever protocolos experimentais, construir modelos e teorias (...). A metodologia, por seu lado, procura descrever e analisar métodos, alertar para os seus limites e recursos, clarificar os seus pressupostos e consequências, relatar as suas potencialidades nas zonas obscuras das fronteiras do conhecimento. (...) Convida (a metodologia) a uma especulação sobre a ciência e o sentido prático da filosofia. Em suma, o objetivo da metodologia é ajudar-nos a compreender, no sentido mais amplo do termo, não os resultados do método científico mas o próprio processo em si (Kaplan, 1998) 

Fonte: Coutinho, C.P. (2011). Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática, Coimbra: Edições Almedina.

Pedagogia

Do grego paidagogia, direção e/ou condução de crianças; de pais, paidos e agoge, ação de conduzir. 1. Teoria, ciência da educação das crianças. 2.Método de ensino: Uma nova pedagogia.3. Qualidade do bom Pedagogo.

Ciência ou teoria da educação, (Kant, sec. XVIII)

Reflexão sobre a educação da criança. (Durkheim, sec. XIX) 

Fonte: Vários. (2009). Larousse Enciclopédia Moderna. Lisboa: Circulo de Leitores.

Portefólio

Coleção sistemática feita pelos alunos e pelos professores. Pode servir de base para examinar o esforço, a melhoria, os processos e o rendimento, assim como para responder às exigências habitualmente feitas por métodos mais formais de avaliação. Através da reflexão sobre as coleções sistemáticas de trabalhos de um aluno, os professores e os alunos podem trabalhar em conjunto, no sentido de compreenderem as forças do aluno, as suas necessidades e os seus progressos. (Tierney et alii, 1991) 

É um instrumento privilegiado para a prática da avaliação formadora (Leite e Fernandes, 2002) 

Instrumento de diálogo entre formador e formando(s) que não é produzido no final do período para fins avaliativos, mas é continuamente (re)elaborado na ação e partilhado por forma a recolher, em tempo útil, outros modos de ver e de interpretar que facilitem ao formando uma ampliação e diversificação do seu olhar, forçando-o à tomada de decisões (...) (Sá- Chaves,1998) 

Fonte: Bernardes, C. & Miranda, F.B. (2003). Portefólio, uma escola de competências. Porto: Porto Editora.

Psicologia da Educação

1. É o conjunto das análises, feitas sob o ponto de vista psicológico, das instituições, dos métodos, das estruturas de um sistema escolar. 2. É constituída pelo conjunto dos estudos sobre condutas e processos (individuais e coletivos), utilizados ou provocados pelo ato e situação de educação. 3. Interessa-se pelo estado dos sujeitos antes, durante e depois do ato educativo: os pré-requisitos, o funcionamento, a transformação do ato educativo. 

Fonte: Mialaret, G. (1999). As Ciências de Educação, Lisboa: Livros e Leituras.

Psicologia do Desenvolvimento

Ramo da psicologia que estuda os processos de crescimento pré e pós-natal e a maturação do comportamento. No seu sentido mais lato, inclui os períodos da primeira infância e idade adulta. 

Fonte: Chaplin, J.P. (1981). Dicionário de Psicologia, Lisboa: Publicações Dom Quixote.

É o ramo da Psicologia que estuda os padrões de crescimento e mudança ocorridos ao longo da vida. Estuda a interação entre o desflorar dos padrões de comportamento biológicos predeterminados e um ambiente dinâmico que muda constantemente. 

Fonte: Feldman, R.S. (2001). Compreender a Psicologia, 5ª edição, Robert S. Feldman, Lisboa: McGraw-Hill.

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